domingo, 16 de janeiro de 2011

Une Poésie Sauvage Por Simone Bertrand & Mento Leão

"Notre corps en sueur sur le plancher ... la poésie comme quelque chose de sauvage 
Et vous, aussi belle et intense ... comme si nous étions sur notre premier voyage"

Tuas marcas em meu corpo serão carregadas para sempre. Disse ele quase em tom de brincadeira. Mas eu sabia que ele estava falando a verdade, ao menos, desta vez.  -  Apenas, não quero mais falar nisso agora, pode ser? Sempre do mesmo jeito, sempre com a mesma distância, apenas em breves momentos consigo alcançá-lo para em seguida perdê-lo novamente... E esse jogo de gato e rato alimenta as almas e a maioria dos pensamentos que nos faz sobreviventes de nossos dias entediantes. As marcas estão por todos os lugares... Relaxe, aproveite... Essas notas dissonantes jamais serão as mesmas depois de "nossos corpos suados espalhados pelo chão... como uma poesia selvagem" estiverem exauridos...


"E você tão bela e intensa, como se estivéssemos em nossa primeira viagem." E quem precisa do sol? Quem precisa das estrelas agora? Apenas você basta, como em uma poesia selvagem... O que mais preciso é o que mais me desgasta.

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