E, então ela chegou de mansinho e disse quero ficar aqui no meu canto, minha cama é meu reino. Chega, parei contigo. Parei... Comigo. Vou dormir o sono dos justos ao menos uma noite, ao menos uma vez na vida. E que meu telefone emudeça que minha boca silencie está noite. As estrelas serão a minha rota, meu plano de sonho, meu plano de fuga. A dor não me alcançará; você não me alcançará... Eles não me alcançarão. Aguarde, vou voltar. E que as horas que tanto mal me faz e os dias que tanto me consomem possam em fim descansar... De mim... Esquecer-se de mim... Está noite quero ser arrebatada, quero ser anunciada, quero ser Maria, quero ser Madalena, está noite quero ser eu mesma... Quero dormir... Apenas!
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
SEGUNDA CARTA Por Mento Leão & Catherine Dorléac
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